O presidente Lula firmou um acordo entre Brasil e Irã durante a visita do polêmico Ahmadinejad ao nosso país. O Brasil passou a apoiar que o Irã tenha maior liberdade de trabalhar no enriquecimento de urânio para obtenção de energia e o Irã a defende que o Brasil tenha uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU (para mais detalhes: http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=22694306). Durante tal visita só se ouve comparações entre o presidente iraniano e Hitler, acusações de terrorismo e homofobia, entre outras ofensas. O que eu penso a respeito disso se resume em uma só palavra: HIPOCRISIA. Ele bem que se encaixa na maioria das acusações, mas "pera lá"! Odeio injustiças e penso que crucificar uma pessoa e se fingir de cego diante do que tantos outros fazem é muito injusto. Para deixar bem clara minha opinião, debaterei os pontos mais importantes sobre o assunto.
1º A VISITA: O Brasil mantém relações diplomáticas e parceria comercial com o Irã. O país têm influência no mundo árabe e nós brasileiros precisamos desse importante mercado. Trata-se de um jogo de interesses, coisa banal na política. Fazer protesto não vai mudar isso.
2º HOMOFOBIA: Sou a favor que cada um tenha o direito de viver como quiser, sou contra qualquer tipo de preconceito. Mas os homossexuais tem que entender que duas das maiores religiões do mundo condenam a orientação sexual deles: o cristianismo e o islamismo (sem falar no judaísmo que, tratando de interesses políticos, até se esquecem disso). A Bíblia é bem clara: segundo ela, homoxesualismo é pecado e ponto. Portanto, acredito que os gays devem lutar pelos seus direitos sim, mas querer que todo mundo tenha mente aberta, infelizmente, é impossível. Isso bate de frente com religiões e não existe nada que influencie tanto a maneira de pensar das pessoas como as religiões. Se fossem lutar contra todos que consideram o homossexualismo algo errado o Papa seria considerado homofóbico e a maioria dos cristãos que tem a Bíblia como verdade inquestionável também. O problema é que no caso do Irã e de outros países do Oriente Médio a religião se mistura (e muito) à política, resultando em ditaduras ultra-conservadoras que ferem os direitos individuais.
3º DIREITOS HUMANOS: Nessas ditaduras, como em qualquer outra, não se respeitam os direitos humanos. Se o comportamento de alguém vai contra o governo (e, no caso, contra o islamismo)a pessoa pode sofrer qualquer tipo de punição que o ditador determinar, inclusive a morte. No Irã é assim, no Brasil foi assim durante o regime militar. Quantas pessoas estão desaparecidas até hoje... Na realidade, nenhum país do mundo cumpre com a declaração dos direitos humanos, nem o todo poderoso Estados Unidos. Teoricamente todos os seres humanos tem direito à vida e isso inclui não apenas a "liberdade" gerada por nosso democrático capitalismo, mas também alimentação, assistência à saúde, educação de qualidade, terra, habitação... Ítens básicos para a sobrevivência de um ser humano, no entanto muitos não tem acesso a eles.
4º TERRORISMO: Depois do atentado de 11 de setembro as palavras "árabe" e "muçumano" viraram sinônimos de "terrorista". Porém, assassinatos em larga escala não recebem o mesmo nome quando realizados por outras etnias. Quem é (ou foi) mais terrorista, digamos assim, Ahmadinejad, Osama, Hitler ou Bush? Eu não sei, pois penso que qualquer pessoa que derrama sangue humano inocente é terrorista, seja esse sangue judeu, árabe, cristão, índio, ateu...
O terrorismo do Oriente Médio é uma reação que mata muitos inocentes. Mas é preciso entender que é uma reação à ações que também mataram muitos inocentes.
5º HOLOCAUSTO: É inegável. Ele aconteceu e foi horrível. Mas concordo com Armadnejad em uma coisa: também sou contra a criação do estado de Israel. sempre achei um absurdo a idéia de expulsar um povo de seu país para criar um país de judeus. Seria o mesmo que expulsar os brasileiros daqui para que nosso país volte a ser habitado pelos índios, apesar de nós não termos culpa das sacanagens que os portugueses fiseram com eles no passado. Na verdade a criação de Israel, assim como todas as decisões tomadas pelo homem, foi totalmente motivada por questões políticas e econômicas, sendo o holocausto apenas a justificativa ideológica, ou seja, um pretexto. O movimento sionista foi duplamente injusto: além de tirar pessoas inocentes de seus lares, não respeitaram a divisão estabelecida pela ONU, aproveitando da inferioridade econômica e militar dos Palestinos. Depois os Palestinos tentam reagir e são chamados de que? TERRORISTAS!
Poderia continuar escrevendo sobre o assunto por horas, mas por hoje basta. Digo e repito: não estou defendendo Ahmadinejad, mas sim criticando o ponto de vista da mídia e da sociedade que tende a ser tão preconceituoso quanto o próprio presidente do Irã.
1º A VISITA: O Brasil mantém relações diplomáticas e parceria comercial com o Irã. O país têm influência no mundo árabe e nós brasileiros precisamos desse importante mercado. Trata-se de um jogo de interesses, coisa banal na política. Fazer protesto não vai mudar isso.
2º HOMOFOBIA: Sou a favor que cada um tenha o direito de viver como quiser, sou contra qualquer tipo de preconceito. Mas os homossexuais tem que entender que duas das maiores religiões do mundo condenam a orientação sexual deles: o cristianismo e o islamismo (sem falar no judaísmo que, tratando de interesses políticos, até se esquecem disso). A Bíblia é bem clara: segundo ela, homoxesualismo é pecado e ponto. Portanto, acredito que os gays devem lutar pelos seus direitos sim, mas querer que todo mundo tenha mente aberta, infelizmente, é impossível. Isso bate de frente com religiões e não existe nada que influencie tanto a maneira de pensar das pessoas como as religiões. Se fossem lutar contra todos que consideram o homossexualismo algo errado o Papa seria considerado homofóbico e a maioria dos cristãos que tem a Bíblia como verdade inquestionável também. O problema é que no caso do Irã e de outros países do Oriente Médio a religião se mistura (e muito) à política, resultando em ditaduras ultra-conservadoras que ferem os direitos individuais.
3º DIREITOS HUMANOS: Nessas ditaduras, como em qualquer outra, não se respeitam os direitos humanos. Se o comportamento de alguém vai contra o governo (e, no caso, contra o islamismo)a pessoa pode sofrer qualquer tipo de punição que o ditador determinar, inclusive a morte. No Irã é assim, no Brasil foi assim durante o regime militar. Quantas pessoas estão desaparecidas até hoje... Na realidade, nenhum país do mundo cumpre com a declaração dos direitos humanos, nem o todo poderoso Estados Unidos. Teoricamente todos os seres humanos tem direito à vida e isso inclui não apenas a "liberdade" gerada por nosso democrático capitalismo, mas também alimentação, assistência à saúde, educação de qualidade, terra, habitação... Ítens básicos para a sobrevivência de um ser humano, no entanto muitos não tem acesso a eles.
4º TERRORISMO: Depois do atentado de 11 de setembro as palavras "árabe" e "muçumano" viraram sinônimos de "terrorista". Porém, assassinatos em larga escala não recebem o mesmo nome quando realizados por outras etnias. Quem é (ou foi) mais terrorista, digamos assim, Ahmadinejad, Osama, Hitler ou Bush? Eu não sei, pois penso que qualquer pessoa que derrama sangue humano inocente é terrorista, seja esse sangue judeu, árabe, cristão, índio, ateu...
O terrorismo do Oriente Médio é uma reação que mata muitos inocentes. Mas é preciso entender que é uma reação à ações que também mataram muitos inocentes.
5º HOLOCAUSTO: É inegável. Ele aconteceu e foi horrível. Mas concordo com Armadnejad em uma coisa: também sou contra a criação do estado de Israel. sempre achei um absurdo a idéia de expulsar um povo de seu país para criar um país de judeus. Seria o mesmo que expulsar os brasileiros daqui para que nosso país volte a ser habitado pelos índios, apesar de nós não termos culpa das sacanagens que os portugueses fiseram com eles no passado. Na verdade a criação de Israel, assim como todas as decisões tomadas pelo homem, foi totalmente motivada por questões políticas e econômicas, sendo o holocausto apenas a justificativa ideológica, ou seja, um pretexto. O movimento sionista foi duplamente injusto: além de tirar pessoas inocentes de seus lares, não respeitaram a divisão estabelecida pela ONU, aproveitando da inferioridade econômica e militar dos Palestinos. Depois os Palestinos tentam reagir e são chamados de que? TERRORISTAS!
Poderia continuar escrevendo sobre o assunto por horas, mas por hoje basta. Digo e repito: não estou defendendo Ahmadinejad, mas sim criticando o ponto de vista da mídia e da sociedade que tende a ser tão preconceituoso quanto o próprio presidente do Irã.
A democrácia que deveria defender todos os pontos de vista apesar de não concorda, assim como disse algum grande pensador cujo nome não me lembro " Posso não concordar com uma palavra que você diga, mas defenderei até o fim seu direito de dize-la", a democracia em si é hipocrita e tem em seu maior defensor EUA a maior intolerância a tudo que não lhes é agradável.
ResponderExcluirO Brasil caso não aceita-se a visita do presidente do Irã, apenas agiria como sempre agiu, sendo a marionete preferida dos EUA.
Prefiro não comentar.
ResponderExcluirbeijo Ellen.